Texto enviado por Janilton Lima:
"Porque
Uberlândia faz isso e o restante do país não faz? Fácil de responder, porque
fui lá e descobri.
1 –
comprometimento das entidades, que deixaram de lado diferenças pessoais e se
uniram.
2 – O Prefeito
deu o exemplo primeiro para depois cobrar, tornou a Prefeitura e todo o seu
entorno acessível, contratou servidores com deficiência para depois, do alto
dessa legitimidade cobrar do restante da sociedade, visando incluir e não usar
o segmento para fazer caixa criando obrigações impossíveis de serem cumpridas
por vedações de outras normas. Alterou a legislação municipal para cobrar
acessibilidade, já que ele sabe que a exigência do Decreto 5296/04 em estados é
municípios é inconstitucional, como afirmou o Desembargador Ricardo Thadeu
(quem duvida pergunte a ele..).
3 – aos poucos
foi tornando a frota de ônibus acessível, ao ponto de hoje 100% da frota é
acessível
4 – e ainda,
Libras ensinado no ensino fundamental!!!!
Então o que
difere Uberlândia restante do Brasil?? Quando o governante dá exemplo, bom ou
ruim, a sociedade o segue.. "
Uberlândia ganha
destaque por causa da acessibilidade
Município mineiro cria leis e
aumenta fiscalização para assegurar direitos de pessoas com deficiência
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Marcio
Neves/Folhapress
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Cadeirante
acessa terminal de ônibus equipado com elevador em Uberlândia (MG)
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JAIRO MARQUES
enviado especial a uberlândia (MG)
Palavra ainda pouco comum no
repertório de ações das cidades brasileiras, acessibilidade é conceito aplicado
em larga escala em Uberlândia (MG), que faz da inclusão o seu marketing. enviado especial a uberlândia (MG)
Reconhecida pelas Nações Unidas, em 2010, como um dos cem exemplos do mundo em boas práticas de garantir o direito de ir e vir aos cidadãos, a cidade também é apontada pelo governo federal como modelo para o país.
Há cerca de dez anos, graças à criação de leis e de órgãos de fiscalização, nenhuma obra de uso coletivo sai do papel sem que haja um projeto de acessibilidade.
O resultado dessa política inclusiva é que por onde se anda em Uberlândia é possível ver um diferencial no respeito ao direito de todos frequentarem bares, restaurantes, boates, centros de cultura, prédios -residenciais ou comerciais-, transporte público, áreas de lazer.
"Ter tudo acessível por aqui é uma conquista que dá orgulho. É algo que já se tornou cultural. Vêm pessoas com deficiência do Brasil todo nos visitar porque sabem que serão bem atendidas. É um nicho de mercado", disse José Sobreiro, dono de um dos primeiros restaurantes locais a promover acesso.
"O administrador de hoje precisa ter a sensibilidade e a responsabilidade de promover a inclusão. Temos muito ainda para fazer, mas temos orgulho dos reconhecimentos que já tivemos", disse o prefeito Odelmo Leão (PP).
Apesar dos avanços, ainda há desafios para o livre trânsito das pessoas com deficiência ou que precisem de condições especiais. As calçadas, por exemplo, não são padronizadas, e algumas não têm rampas. Nos semáforos, falta sinalização sonora.
Há um projeto da prefeitura, esperando captação de recursos federais, para melhorar a situação da mobilidade na área central e de um bairro histórico da cidade.
FOLHA.com
Veja reportagem
www.folha.com/no1012505