sábado, 27 de agosto de 2011


Consultor Jurídico

Texto publicado domingo, dia 21 de agosto de 2011

Bancas precisam criar rede de indicações, diz consultor

Ver autoresPor João Ozorio de Melo

Que a melhor maneira de conquistar novos clientes é por meio de indicações, todos sabem ou já ouviram dizer. Mas só as bancas bem sucedidas sabem, por experiência própria, que a construção de uma rede de indicações deve ser um trabalho de rotina de toda firma de advocacia, como a própria prática. "É um trabalho que exige planejamento, dedicação, persistência e paciência, porque indicações não caem do céu", diz o consultor americano de gerenciamento de escritórios de advocacia, Joel A. Rose. "As firmas precisam alocar tempo e recursos para a criar uma rede de indicações", diz.
O consultor diz que a construção de uma rede de indicações deve ser atacada em duas frentes bem distintas. A primeira é a própria comunidade jurídica: advogados, departamentos jurídicos de empresas e grandes bancas são ótimas fontes de indicação. A segunda frente é a formada por não advogados: os atuais clientes satisfeitos da firma ou qualquer pessoa com influência sobre um cliente prospectivo. Em qualquer dos casos, é mais provável que uma indicação favoreça uma banca com alto nível de especialização do que uma "clínica geral".
Indicações por outros advogados
Por que um advogado, um departamento jurídico de uma empresa ou uma grande banca indica outra firma de advocacia para um cliente — muitas vezes o próprio cliente? Por duas razões, basicamente: por causa da especialização em alguma área jurídica ou por causa de situações de conflito de interesse. Grandes bancas têm mais problemas de conflito de interesse e, portanto, elas podem ser a principal fonte de indicação de bancas menores. Na ponta da especialização, as butiques jurídicas, que se fortalecem nesse modelo, certamente serão as mais beneficiadas, desde que elas se dediquem a divulgar, com consistência, a sua expertise jurídica em uma ou duas áreas relacionadas, diz o consultor.
Para ele, a divulgação da expertise é um ponto fundamental para o sucesso. "Todas as partes da comunidade jurídica que podem ser boas fontes de indicação precisam, primeiro, saber da existência e da especialização da firma. Segundo, que a firma tem interesse em aceitar indicações nas áreas especificadas", explica. A primeira coisa a fazer, então, é identificar as partes da comunidade jurídica que podem fazer isso. E, depois, descobrir uma maneira de abordá-las apropriadamente.
De uma maneira geral, isso tem a ver com networking (a formação de relacionamentos profissionais) e existem várias ideias para se fazer isso. Uma delas é a participação ativa dos sócios da firma nas atividades das organizações de advogados, especialmente em comissões. Escrever para publicações sobre temas relacionados à especialização da banca, divulgar o trabalho por meio da imprensa, lecionar em programas de estudos jurídicos continuados, listar-se em diretórios jurídicos e participar de eventos da advocacia também ajudam a desenvolver relacionamentos e a tornar a banca mais conhecida.
Nas indicações por causa de conflito de interesses, há cinco recomendações a serem observadas, para se manter um bom relacionamento com quem indica, quem é indicado e o cliente, diz Joel Rose. Veja quais são eles:
1) O cliente sempre vai voltar a falar com o advogado que fez a indicação, quando precisar de mais serviços jurídicos relacionados à mesma matéria ou a qualquer outra.
2) Não se pode esquecer que existe uma outra relação cliente/advogado envolvida na questão e que deve ser respeitada. Por exemplo, o indicado não pode, em hipótese alguma, dar qualquer impressão de que está tentando "piratear" o cliente do advogado ou organização que o indiciou.
3) Prestar um bom serviço, já na primeira oportunidade, é uma maneira excelente de reforçar a rede de indicações. Isso reforça a posição do advogado que indicou, como a do indicado. Todos os esforços devem ser feitos para que o cliente fique satisfeito – ou seja, é preciso fazer mais do que realizar o trabalho de uma forma competente. Clientes vão sempre manifestar qualquer satisfação ou insatisfação ao advogado que indicou. Se o caso for de insatisfação, futuras indicações ficam comprometidas.
4) O indicado não pode, de qualquer maneira, expor o advogado que indicou, se houver algum problema.
5) O indicado deve manter comunicação com quem o indicou, tanto quanto possível. Podem ocorrer divergências. Mas, se isso acontecer, elas devem ser resolvidas entre os advogados, antes que sejam discutidas com o cliente. Se as divergências não forem dirimidas, então o cliente deve ser informado sobre elas, antes de qualquer ação, diz o consultor.
Indicações por não advogados
O primeiro passo para se habilitar a esse tipo de indicação, depois de definida a área de atuação da firma, é identificar possíveis fontes de indicação. Essas fontes têm contatos frequentes com os clientes prospectivos, tem uma relação de confiança com eles e conhecem suas necessidades por serviços jurídicos. "Esse processo toma tempo, exige paciência e persistência", alerta o consultor.
Uma das melhores formas de entrar em contato direto com clientes ou com pessoas influentes é a de participar ativamente de organizações profissionais, comerciais, sociais, cívicas e religiosas. "A participação em comitês ou comissões influentes, se o advogado estiver disposto a realizar um trabalho de alta qualidade, é uma excelente oportunidade para conhecer e impressionar pessoas com poder de influenciar clientes prospectivos", diz o consultor.
Prestar serviços voluntários ou patrocinar eventos de algumas organizações pode ser muito produtivo, diz o consultor. Muitas vezes, elas promovem recepções ou coquetéis aos quais comparecem executivos de corporações e outros profissionais que podem integrar a rede de indicações da firma. Para esse fim, os sócios da firma devem conceber e executar um plano especial para cada situação ou evento. E a missão deve ser entregue aos sócios (ou advogados) que têm mais facilidade para desenvolver novos relacionamentos.
Manutenção da rede de indicações
Manter a base de indicações deve ser um trabalho de rotina das firmas de advocacia. É preciso alocar tempo e recursos para essa atividade, como para qualquer outra atividade importante da firma. É preciso definir estratégias e metas. E realizá-las.
Além de satisfazer as necessidades dos clientes, a firma deve manter a fonte de indicação informada sobre o andamento de cada caso. Se a indicação vier de outros advogados ou o departamento jurídico de uma empresa, a opinião deles deve ser solicitada, quando for o caso.
Além de atender as expectativas da fonte de indicação, é preciso saber agradecer e reforçar o relacionamento. Aliás, o relacionamento deve ser mantido mesmo em tempos em que nenhum trabalho esteja em execução. Retornar o favor com outra indicação também é uma forma de fortalecer o relacionamento e torná-lo mais produtivo para todos. A firma só precisa se certificar de que a firma indicada vai prestar um trabalho de alta qualidade para o cliente.
João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2011-ago-21/escritorios-advocacia-criar-rede-indicacoes?imprimir=1

palestra caade
Agosto/2011 - Ana Lúcia Oliveira, responsável pela Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (Caade) ministrou, na Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), palestra sobre a inclusão de pessoas com deficiência e beneficiários da Previdência Social reabilitados no quadro de funcionários da Fundação.
Ana Lúcia apresentou as leis que estabelecem os direitos e os deveres da pessoa com deficiência. A especialista também mostrou a importância da inclusão no mercado de trabalho: “Uma organização que tem em seu quadro funcionários com deficiência revela o respeito à diversidade e uma postura ética. Observo que a Fundep é muito preocupada com esses princípios e fico muito feliz em estar aqui”.
Fonte: http://www.social.mg.gov.br/indexphp/sedese-palestras-caade.html

Posse da Comissão da Verdade e do Memorial da Anistia Política da OAB/MG

Fernando Fernandes conta a sua vida em todos os sentidos.


Depoimento magnífico.

O ex-BBB Fernando Fernandes deu um depoimento corajoso ao programa “De Frente com Gabi”, do SBT.
Ele deu detalhes sobre como ficou sua vida sexual após o acidente de carro que sofreu em 2009 e o deixou paraplégico.
Fernando Fernandes e Marília Gabriela


“A minha vida sexual foi redescoberta”, contou à jornalista Marília Gabriela. “Tenho ereção, [mas] não tenho ejaculação.”
O modelo deu detalhes sobre o acidente e afirmou que nunca gostou de usar cinto de segurança.
“Se eu ficar remoendo o que aconteceu, tentar buscar um porque, acho que isso vai me consumir”, disse.
“Eu me descobri muito mais forte, com um poder de reação”, afirmou. “Não aceito estar dependente de alguma coisa ou alguém, eu tento ter minha independência.”
Atualmente dedicado à canoagem, esporte no qual virou bicampeão mundial, ele disse que sua participação no “Big Brother Brasil”, da Globo, “não foi uma coisa marcante” em sua vida.
A entrevista vai ao ar de domingo (28) para segunda, à meia-noite.
Fonte: http://f5.folha.uol.com.br/

domingo, 21 de agosto de 2011

Remédios para artrite reumatóide e o SUS


Para quem tem artrite reumatóide como eu. 
 
Informações imprescindíveis sobre a saúde, busca de seus direitos e as consequências quando a justiça tarda para quem possui de urgência de medicamento.
Tratamento desigualPacientes do SUS ficam sem acesso a novo remédio para artrite reumatoide

Rafael Fraga 
Presidente da Sociedade Mineira de 
Reumatologia e professor de reumatologia 
da Universidade Federal de Juiz de Fora
Publicação: 21/08/2011 04:00
Uma nova fase no combate à artrite reumatoide, mal que atinge cerca de 1% da população, segundo o Ministério da Saúde, começará no Brasil a partir de 2012. É quando passa a valer a nova resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada no Diário Oficial da União no início de agosto. Entre o rol de procedimentos obrigatórios que deverão ser cobertos por todos os planos de saúde, está a terapia intravenosa com medicamentos biológicos para artrite reumatoide. Essas drogas, produzidas com células vivas, são recomendadas para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais (cerca de 30%). Com isso, o Brasil se iguala aos países desenvolvidos com o que há de mais moderno no tratamento da AR, como é chamada a doença inflamatória crônica que se caracteriza por acometimento de várias articulações do organismo.

Todos esses benefícios, porém, são limitados: quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) tem acesso apenas à primeira geração das drogas biológicas, os chamados anti-TNFs, deixando de fora os últimos medicamentos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que contam com mecanismos de ação diferenciados. Em suma, o Brasil avança, mas de maneira desigual.

Com a decisão da ANS, é de se esperar que o governo siga, em algum momento, o mesmo caminho, porque é um anacronismo termos medicamentos aprovados pela Anvisa mas não disponíveis a todos os pacientes que precisam do tratamento. Essa situação, como tem sido comum nos últimos anos, acaba comumente nos tribunais. E é muito desconfortável para um profissional recomendar a um paciente que acione a Justiça para conseguir o que é um direito: a saúde. Resta pouca alternativa, no entanto, se o reumatologista sabe que o remédio, de fato necessário para bloquear o avanço da doença, não pode ser receitado. Na maioria dos casos, o autor da ação sai vitorioso. Mas perdem-se até três anos nesse processo.

“Tempo é dano”, disse, com propriedade, Paul Emery, professor da Universidade de Leeds, na Inglaterra. No decorrer de uma ação judicial, a doença pode progredir sensivelmente, deixando o paciente com uma sequela articular que pode levá-lo a uma cadeira de rodas, deixando-o incapaz até de fazer a própria higiene. Por que não disponibilizar os medicamentos para todos numa fase em que a doença ainda pode ser controlada? Os custos para os cofres públicos seriam menores, pois negociando em grandes quantidades o governo conseguiria baixar para pelo menos a metade o valor mensal do tratamento em relação às aquisições individuais. Além disso, tratar as consequências da artrite reumatoide em estado avançado custa caro: o paciente perde vários dias de trabalho, passa a depender do INSS, tem que colocar próteses, entre outros procedimentos médicos.

Se o grande medo do governo é de que a inclusão dos novos biológicos na lista do SUS gere descontrole na prescrição por parte dos médicos, é importante lembrar que o controle da distribuição da medicação seguindo parâmetros técnicos será eficaz para esse gerenciamento. Cabe ao governo federal dar fim a mais esse abismo, incluindo todos os medicamentos biológicos comprovadamente eficazes no tratamento público da artrite reumatoide.

Vizinhos do barulho


A partir de hoje postarei os artigos publicados por uma pessoa maravilhosa, um ser humano incrível que conheci e que foi uma das pessoas que me ajudou a galgar espaço vital em minha vida profissional. O nome dele é Francisco Maia Neto, que publica aos domingos artigos sobre Mercado Imobiliário no Jornal Estado de Minas.
É importante que todos conheçam um pouco deste homem que possui sapiência jurídica e humana incríveis.
Bom! Todos os elogios são pequenos diante do brilhantismo que todos terão a oportunidade de conhecer através de seus artigos. Espero um dia que todos tenham também a oportunidade de conversar pessoalmente com Ele (Francisco Maia Neto).
Minha gratidão! 

MERCADO IMOBILIÁRIO »Vizinhos do barulho%u201CUma boa relação de vizinhança deve estar pautada naquele ditado popular, cuja regra é: %u2018sua liberdade termina onde começa a do seu vizinho%u2019%u201D

Francisco maia neto
Publicação: 21/08/2011 04:00
Muitos já se depararam com alguma espécie de perturbação, barulho ou ruído proveniente da vizinhança. Até porque, a figura do vizinho não está limitada apenas àquele que mora ao lado, ou na parte superior ou inferior do seu apartamento ou casa. Fazem parte do conjunto da vizinhança os estabelecimentos comerciais (bares, casas de shows, oficinas mecânicas, supermercados etc.), ou seja, abrange toda a circunscrição próxima do local em que está fixada a sua moradia. 

Uma boa relação de vizinhança deve estar pautada naquele ditado popular, cuja regra é ‘sua liberdade termina onde começa a do seu vizinho’. Portanto, os condomínios, sob a coordenação do síndico, deliberam regimentos internos para estabelecer os limites quanto aos horários de utilização de áreas comuns, não permitem que a TV, som ou home teather sejam ligados em volume alto, pedem para que evitem andar de salto alto para não perturbar o vizinho de baixo e falar alto ou dar gargalhadas, entre tantas outras normas de proteção ao silêncio no ambiente condominial.

Hoje, já existem meios para evitar o barulho nos apartamentos, sendo o mais utilizado aquele denominado isolamento acústico, com janelas antirruído e acabamento com paredes e lajes mais grossas, que evitam a passagem de ruídos, conversas ou até mesmo barulho que vem da parte externa, especialmente do trânsito. Entretanto, esse problema costuma não ser resolvido de antemão, especialmente pelo custo que essas soluções trazem ao empreendimento.

No caso de o proprietário do imóvel se sentir incomodado, deverá fazer as modificações que tragam uma melhor qualidade acústica no cotidiano, fazendo com que os usuários do imóvel, que chegam cansados depois de um dia de trabalho, em busca de sossego, não se deparem com o barulho, ou até mesmo aqueles que passam o dia todo na sua própria residência não sejam obrigados a conviver com esse incômodo.

O problema no interior dos edifícios é mais perceptível no período noturno, quando as pessoas querem descansar e o barulho dos carros e ônibus é menor, fazendo com que a percepção dos ruídos do prédio se torne mais rápida e intensa. Nessa hora, tarefas e ações comuns à rotina de uma pessoa passam a ser compartilhadas com os vizinhos, como escutar conversas e passos, o barulho da descarga, do banho, por meio dos ruídos nas tubulações, como se fossem no seu próprio apartamento. Isso pode resultar até mesmo em mudança de residência para ter o sossego desejado.

Não bastasse o barulho do vizinho de apartamento, em muitas capitais e até mesmo em cidades do interior, o incômodo provém dos bares, com pessoas conversando e som ao vivo até altas horas, o que tira o sono de muita gente. A extrapolação de horários e a violação da Lei do Silêncio levaram a prefeitura da capital paulista, por exemplo, a formar um grupo de mediadores de conflitos para atuar nas ocorrências de perturbação do sossego, que geram brigas entre vizinhos.

Além disso, diversas decisões judiciais já foram tomadas sobre esse assunto, mas ainda há muito o que se fazer, tornando-se imperativo que os governantes municipais procurem meios para garantir o conforto e sossego dos cidadãos. Para isso, é preciso fiscalizar os bares e exigir o cumprimento dos horários, evitando barulhos depois das 22h e garantindo o sono tranquilo da população.
Jornal Estado de Minas. 21 de agosto de 2011 - pág.02 - Caderno: Mega Classificados Lugar Certo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Acessibilidade já!

Excelente decisão do Superior Tribunal de Justiça - STJ, mantendo decisão do Tribunal de Justiça da Bahia - TJBA, que obriga o Município de Salvador tornar a cidade acessível para pessoa com deficiência, garantindo assim direitos insculpidos na Constituição Federal. 
Tudo começou, mais uma vez com ação civil pública elaborada pelo Ministério Público da Bahia.
 Parabéns aos desembargadores do TJBA e ao STJ, mas sobretudo ao Ministério Público da Bahia.

http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=102780&acs.tamanho=96&acs.img_tam=0.9#

Pesquisa da Organização Nacional de Cegos do Brasil sobre a audiodescrição


Pessoal, leiam atentamente esta notícia (clicar no link abaixo). É uma importante pesquisa da audiodescrição no Brasil realizada pela Organização Nacional de Cegos do Brasil para construir um panorama em nível nacional da disponibilização do recurso pelas emissoras que já operam no sistema digital de televisão.
Também, segue abaixo o formulário para ser preenchido.
Necessário a participação de todos, principalmente, as pessoas diretamente envolvidas por esta política pública. 
Obrigada.
http://comaudiodescricao.blogspot.com/2011/07/voce-ja-ouviu-audiodescricao-na-tv.html

https://spreadsheets.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dFY5dFNuN2VwVV9oeGdQa2NEN2QwUnc6MQ

Meu filho, meu herói: Experiências emocionantes de pais de crianças com deficiência –

A luta dos pais.

http://www.deficienteciente.com.br/2011/08/meu-filho-meu-heroi-experiencias-emocionantes-de-pais-de-criancas-com-deficiencia.html